O Brasil vem apresentado um dos mais rápidos crescimentos da população de idosos: a expectativa de vida que era de 33,7 anos no período de 1950/1955 atingiu mais que o dobro (73,5 anos) em 2010. Além de queixas mnésicas serem extremamente comuns em idosos, o envelhecimento patológico tem início caracteristicamente insidioso e lentamente progressivo na grande maioria dos casos, o que torna difícil o diagnóstico nas suas fases iniciais. Este aspecto é de grande relevância, em nível individual e também no que tange a políticas públicas, uma vez que este período é considerado como aquele em que há maior probabilidade de intervenção para modificação do processo mórbido.

Este livro da Coleção Neuropsicologia na Prática Clínica é muito bem-vindo: uma atualização criteriosa de como investigar idosos é certamente algo cada vez mais importante para o neuropsicólogo.